Apenas 29% das empresas de educação, possuem área própria para cibersegurança, indica estudo da Mastercard

24 de maio de 2021 | São Paulo, Brasil | De Pedro Alves
Realizado em parceria com o Instituto de Pesquisa Datafolha, o “Barômetro da Segurança Digital”, conversou com os setores de educação, financeiro e seguros, tecnologia e telecom, saúde e varejo

A pandemia da Covid-19 acelerou processos de transformação digital em toda a indústria. Com o aumento na movimentação dentro do ambiente digital e o crescimento nas atividades realizadas online, a sociedade vive hoje, uma expansão no nível de vulnerabilidade a riscos de ataques cibernéticos. Diante dos novos desafios trazidos pela digitalização e com o objetivo de ajudar os setores a enfrentarem da melhor maneira este novo cenário, a Mastercard, em parceria com o Instituto de Pesquisa Datafolha, realizou uma pesquisa para identificar as percepções sobre os processos de transformação digital, com foco na segurança da gestão dos dados e informações, dos setores de educação, financeiro, seguros, saúde, tecnologia, telecom e varejo.

 

Com as escolas fechadas por causa das normas de distanciamento social, o novo modelo de aulas online tem gerado diariamente novos fluxos de dados entre alunos, professores e instituições de ensino. De acordo com os dados coletados no “Barômetro da Segurança Digital”, na área da educação, 57% das empresas do setor afirmaram que cibersegurança é um assunto é muito discutido internamente e 60% costumam fazer testes de segurança regularmente.

 

Em contrapartida, para quase metade das instituições (44%), a cibersegurança não é prioridade no orçamento. Como resultado, o setor se mostrou como um dos mais vulneráveis a ataques – acompanhado pelo setor de saúde. A pesquisa revelou também que 41% das empresas na área de educação são alvos de fraudes e ataques digitais com alta ou média frequência, apesar disso, apenas 29% das companhias, possuem uma área própria para cibersegurança.

O Barômetro da Segurança Digital, nos ajudou a identificar os setores da indústria que possuem mais lacunas de vulnerabilidade em relação a segurança e suas principais dificuldades para resolvê-las. À medida que trabalhamos para tornar nossa sociedade mais digitalizada e tecnológica, temos que assumir novas responsabilidades quanto a um dos bens mais preciosos na era digital: os dados dos consumidores.
Estanislau Bassols, Gerente Geral da Mastercard Brasil.

Mais que cartão, inteligência conectada

Novos esquemas de fraudes são criados todos os dias, por isso, é essencial que organizações atuem de forma a mitigar riscos e ampliar a segurança de seus clientes. A Mastercard, como empresa de tecnologia, atua em vários setores da indústria que vão muito além do cartão, cibersegurança e prevenção a fraudes são alguns deles.

 

A estratégia de inteligência conectada que a Mastercard oferece aos seus clientes vincula milhares de pontos de decisão baseados em dados que atenuam a fraude a cada passo da jornada do consumidor. A empresa acredita em uma atuação multicamadas para prevenir, identificar e detectar possíveis fraudes. Com isso, a Mastercard é capaz de avaliar riscos a cada etapa, reduzindo a necessidade de atritos desnecessários, aprimorando as decisões e otimizando a experiência.

 

Para isso, a Mastercard oferece um conjunto coordenado de soluções baseadas em Inteligência Artificial que atuam em milissegundos - detectando fraudes e facilitando decisões de segurança mais inteligentes. A Mastercard também possui soluções de inteligência baseadas em colaboração, que são fundamentais para redução de fraude amiga, por exemplo.

 

Hoje, uma das formas que as empresas podem se proteger de ataques cibernéticos é realizando avaliações automatizadas de vulnerabilidade de riscos cibernéticos periodicamente. A análise automática abrange todo o ecossistema da empresa – o que inclui fornecedores e prestadores de serviço, e oferece planos de ação ajustados de acordo com as prioridades de risco. Outra tecnologia que pode ser uma grande aliada da estratégia de segurança digital das empresas é a biometria passiva comportamental. Esse tipo de solução identifica aspectos como a posição do celular ou a velocidade de digitação no teclado para confirmar a identidade de uma pessoa. Dessa forma, o fraudador é barrado antes mesmo de iniciar sua ação no mundo digital.

 

Além disso, a Mastercard oferece aos seus parceiros tecnologias que ajudam na migração digital, reduzem riscos, aumentam a segurança de operações e, principalmente, facilitam a vida dos consumidores. 

 

Sobre o Barômetro da Segurança Digital

O estudo foi realizado pelo Instituto de Pesquisa DataFolha, por solicitação da Mastercard, entre os dias 01 e 25 de fevereiro de 2021. Por meio de entrevistas telefônicas, o estudo nacional conversou com 351 decisores da área de tecnologia, com a margem de erro de 5,0 pontos percentuais total.

Pedro Alves

Communications, Brazil & South Cone Division
Pedro.Alves@mastercard.com