Pós-confinamento: Portugueses preferem comprar no comércio local

8 de julho de 2020 | Lisboa
  • 72% dos inquiridos diz preferir fazer compras no comércio local para ajudar as respetivas comunidades
  • Quase metade (45%) descobriu novas lojas e fornecedores locais durante o período de confinamento
  • Um em cada três refere cumprimentar agora os vizinhos

 

De acordo com um estudo realizado pela Mastercard, talhos, padeiros e mercearias locais estão entre os negócios que obtiveram o maior impulso nas respetivas atividades desde o período de confinamento, perspetivando-se uma tendência de crescimento e manutenção do consumo a nível local.

Segundo o estudo, 72% dos inquiridos afirma mesmo preferir fazer as suas compras no comércio local para ajudar as pequenas lojas da sua comunidade a recuperarem, com quase metade a reconhecer ter descoberto novas lojas desde o início do confinamento. O estudo indica que a tendência de (re)descoberta do comércio local se mantenha, mesmo depois de todas as restrições terem sido levantadas, com quase dois em cada três (68%) portugueses a manifestar a intenção de continuar a fazer as suas compras localmente.

Também quatro em cada cinco (81%) dizem que os últimos meses os tornaram mais solidários, com mais de metade (51%) a assumir um maior sentimento de pertença à comunidade. À semelhança do que acontece por toda a Europa, um em cada três portugueses (31%) afirma ter ganhado o hábito de cumprimentar os seus vizinhos e 24% dizem que conhecem agora o nome dos proprietários das lojas locais.

Mais de metade (59%) dizem sentir saudades de frequentar cafés de bairro, com 44% a afirmar frequentá-los com maior frequência num futuro próximo para os ajudar a recuperar. Também, um em cada três (39%) disse que desfrutou de uma cerveja assim que o seu café local abriu portas.

Prevê-se também uma recuperação gradual de negócios como cabeleireiros e barbeiros, com 57% a aguardar por uma ida ao cabeleireiro local, em vez de tentar cortar o cabelo com a ajuda da família ou amigos.

Mas o confinamento também ressuscitou velhos hábitos do comércio local, como é o caso da entrega de leite em casa. De facto, 18% dos inquiridos afirmou ter recebido leite em casa durante o confinamento e 16% manifestou a intenção de manter o serviço.

Paulo Raposo, Diretor Geral da Mastercard em Portugal, afirma que “os tempos que vivemos durante o período de confinamento mudaram a forma como fazemos as nossas compras. Além do crescimento significativo das compras on-line e dos pagamentos contactless, também verificámos que os consumidores estão a privilegiar a aquisição de produtos de confiança, nas suas comunidades locais. Esta relação local com o comércio desempenha um papel importantíssimo no fornecimento de bens e serviços e na recuperação das economias, mas também tem um papel mais abrangente relacionado com o apoio e o estímulo ao próprio espírito comunitário. Perspetiva-se, neste período difícil, que esta fidelização local aumente e permaneça em toda a Europa, à medida que regressemos a alguma normalidade.”

Top ten dos comércios locais para os quais se prevê um maior crescimento no pós-confinamento

  1. Padarias
  2. Mercearias
  3. Cafés Locais
  4. Restaurantes locais
  5. Talhos
  6. Barbeiros/Cabeleireiros
  7. Lojas de roupa independentes
  8. Drogarias/Lojas de hardware
  9. Papelaria local
  10. Livrarias independentes

Contactos de imprensa

Ana Díaz , Communications Manager, Mastercard
Abigail Vistas, Generator
Luís Rosendo, Generator

Sobre o estudo

A Mastercard recorreu à Fly Research, uma empresa independente de estudos de mercado, para realizar este estudo, o qual contou com uma amostra representativa de 10.000 pessoas, residentes em 16 países. O estudo foi realizado em junho de 2020.

Sobre a Mastercard

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