Estudo da Mastercard revela que portugueses trazem, em média, € 22 na carteira

8 de abril de 2019 | Lisboa
  • Valor médio de levantamentos em ATMs é de €30
  • 7 em cada 10 portugueses têm apenas um cartão de débito
  • 66% dizem utilizar regularmente a tecnologia Contactless para pagamentos até 20 euros


Um estudo da Mastercard feito em Portugal pela ISPOS/APEME, revela que 93% dos portugueses andam sempre com dinheiro na carteira e que, em média, trazem consigo 22 euros. Entre os mais jovens, a média é de 16 euros e entre os mais velhos, a média é 25 euros.

Os dados fazem parte do estudo “Quanto dinheiro trazem os portugueses na carteira”, realizado durante o mês de fevereiro de 2019, através de 500 entrevistas junto de uma amostra estruturada de acordo com o perfil da população portuguesa (sexo, idade e região), com idades entre 18 e 55 anos, tendo o questionário sido aplicado online, resultando num maior peso de habilitações superiores e de rendimentos líquidos mensais mais elevados.

Este estudo, que é inédito em Portugal, revela, ainda, que os homens, em média, andam com mais 6 euros na carteira (25,5€), do que as mulheres (19,6€).

Comparativamente com o que costumavam ter na carteira há 5 anos, os mais jovens reconhecem, naturalmente, uma evolução positiva, enquanto que os mais os mais velhos dizem que, no passado, andavam com mais dinheiro na carteira. Contudo, a maioria dos inquiridos refere que o valor pouco ou nada mudou desde há 5 anos.

A maioria dos portugueses (55%) costuma levantar até 20 euros, sendo que a média de levantamentos se situa nos 30 euros. Existe, ainda assim, uma nuance nestes resultados. É que os homens levantam em média mais dinheiro (até 40 euros) do que as mulheres (até 30 euros) e o mesmo acontece com os portugueses entre os 44 e os 55 que também costumam levantar em média entre 10 a 20 euros mais que os jovens.

É, também, interessante o facto de a maioria dos portugueses não ver diferença entre o montante que têm na carteira durante a semana por comparação ao fim-de-semana, embora essa diferença seja assinalada entre os jovens e os mais velhos, uma vez que revelam andar com mais dinheiro ao fim-de-semana.

Quanto a cartões bancários, 7 em cada 10 portugueses tem apenas um cartão de débito e, em média, mais de 53% tem um cartão de crédito. Por grupos etários, 44% dos portugueses entre os 35-44 anos e 23% entre os 18 e os 24 têm um cartão de crédito.

Apesar do dinheiro continuar a ser uma presença quase obrigatória na carteira dos portugueses, 55% dos inquiridos confirma ter um cartão com a tecnologia Contacless e é no sexo masculino que essa incidência é mais elevada (mais de 60%). Dos inquiridos que confirmam ter um cartão Contactless, 66% dizem utilizar regularmente para pagamentos até 20 euros.

Paulo Raposo, Director Geral da Manager Mastercard em Portugal explica que este estudo “serve para percebermos que os portugueses ainda têm uma relação muito forte com o dinheiro e que os cartões ainda são muito utilizados para efectuar levantamentos, um facto que está em linha com um outro estudo que a Mastercard fez em 2018, sobre “Hábitos e atitudes face à evolução dos meios de pagamento”, junto dos portugueses entre os 60 e 74 anos, o qual revelou que 92% dos inquiridos a operação que mais efectaum com cartão é, precisamente, o “levantamento de dinheiro”.”

Por outro lado, Paulo Raposo sublinha outra conclusão relevante do estudo. “O de que a tecnologia Contactless está a ganhar cada vez mais expressão e isso é muito importante porque é o passo intermédio natural para a adopção das novas soluções digitais de pagamento e que serão essas que vão possibilitar a mudança mais acelerada para uma sociedade Cashless. Porém, este objectivo de nos tornarmos uma sociedade Cashless não passa apenas pela tecnologia, nem apenas pela confiança ou segurança dos sistemas de pagamento. Há um benefício social e fiscal muito relevante. Primeiro, porque permite reduzir os custos de manuseamento de dinheiro que, na UE, ascendem a 1,5% do PIB europeu. Depois, porque vai permitir maior equidade fiscal, uma vez que, com os pagamentos digitais, a fraude e a evasão fiscal tendem a diminuir por ser mais fácil às autoridades tributárias rastrearem todos os movimentos financeiros.”

Contactos de imprensa

Ana Díaz , Communications Manager, Mastercard
Abigail Vistas, Generator
Luís Rosendo, Generator

Sobre o Estudo

O estudo foi realizado para a Mastercard pela IPSOS/APEME durante o mês de fevereiro de 2019, através de 500 entrevistas. A amostra foi estruturada de acordo com o perfil da população portuguesa (sexo, idade e região), com idades entre 18 e 55 anos, tendo o questionário sido aplicado online, resultando num maior peso de habilitações superiores e de rendimentos líquidos mensais mais elevados.

Sobre a Mastercard

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